domingo, 15 de março de 2015

CAPÍTULO 14 - ADEUS, QUERIDOS AMIGOS!

Naquele momento, Morganne olhou para Yasmin e perguntou:

- E você? Onde se encaixa nessa história toda? Quem é você afinal? O que a trouxe até Igarapé Grande? – Ele parou um pouco, pegou na mão dela e olhou em seus olhos – me desculpe. Desculpe meu jeito brutal de interrogador, mas é que os acontecimentos recentes ainda estão perturbando minha alma. Já ouvimos a história do professor, mas acho que é a sua que nos trará a verdade sobre Sophie.

- É verdade – Yasmin olhou para o chão durante alguns segundos. Então levantou a cabeça e começou sua narrativa – Pra começar, meu verdadeiro nome é Mary-Sandra. Eu sou ... eu sou ... – Ela esforçou-se para concluir – eu sou ... eu sou a filha de Sophie – Yasmin chora, enquanto fala – eu sou filha da mulher que vocês conheceram como professora Sophie.

quinta-feira, 12 de março de 2015

CAPÍTULO 13 - TANTAS PERGUNTAS PARA SEREM RESPONDIDAS...

Os dois amigos chegaram à casa da Diretora do Colégio do Ensino Médio e Morganne foi recebido com muito entusiasmo pelos SETES. Além dos jovens espertos havia outras pessoas lá. Stefânia Seller, Cibele, a amiga de Sophie, e a misteriosa Yasmin, que estava sentada, ainda mostrando sinais de que estivera internada recentemente. Pelo visto sua recuperação foi bem rápida. E havia ainda uma outra pessoa, um homem, vestido numa jaqueta negra, que estava de costas.
Alguns minutos depois, quando Morganne avançou para o meio da sala, o homem de jaqueta negra virou-se e encarou o jovem SETE.
- Seja bem vindo, meu rapaz – disse ele, sorrindo.
Naquele momento, Morganne teve uma das maiores surpresas de sua vida.

segunda-feira, 9 de março de 2015

CAPÍTULO 12 - NADA MAIS SERÁ COMO ANTES

Apesar de conhecer o fim trágico de Elizabeth, Nefertiti acreditou na mesma tese sanguinária. Cada vez mais possuída por demônios, ela viajou até à Romênia, e procurou o túmulo de Elizabeth. Algum tempo depois, comprou uma mansão de aspecto medieval na Romênia e fez lá sua morada solitária. Aprofundou-se no conhecimento da magia negra e de toda espécie de ritual satânico ligado ao rejuvenescimento. Ela estava louca, e possuída por demônios sedentos de sangue.
Após algum tempo, começou a atrair moças virgens para a armadilha mortal. Usando o sangue das virgens e todo o conhecimento da magia negra, conseguiu seu intento: estava jovem, muito jovem. E, naquela obsessão louca e sanguinária, Nefertiti passou a deixar um rastro de sangue por onde andava. Aproveitando-se de sua fraqueza, os mesmos demônios que dominavam o pai dela, passaram a comandar sua vida. Se ela um dia esteve afastada de Deus, agora, neste momento, estava à milhões de quilômetros dEle. Será que haveria esperança para sua alma?
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sexta-feira, 6 de março de 2015

CAPÍTULO 11 - A CONDESSA SANGUINÁRIA

A noite estava fria, calma, sem ondas no mar, nem vento. Somente a luz das estrelas e do Titanic iluminavam a escuridão. As 23:40h um dos vigias do mastro, Frederick Fleet, avistou uma sombra mais escura que o mar a frente. A imensa sombra cresceu rapidamente e revelou-se em um imenso Iceberg vindo em direção ao navio.

Imediatamente o pânico deu lugar aos reflexos e o vigia tocou o sino de alerta do mastro três vezes e ergueu o comunicador para falar com a ponte de comando. Preciosos segundos se perderam até que o comunicador foi atendido e o vigia gritou "Iceberg logo a frente". O primeiro oficial que ouvira e vira a imensa massa de gelo vindo em direção ao navio, adentrou a sala de comando e gritou "tudo a estibordo" e imediatamente acionou os telégrafos de comunicação com a sala de máquinas solicitando "toda a velocidade para trás". Enquanto o timoneiro ainda virava o leme do navio a estibordo a sala de máquinas respondeu a solicitação de todo o vapor para trás. Na ponte de comando e no mastro de proa os tripulantes só observavam, inertes, o imenso Iceberg vindo de encontro ao navio.

terça-feira, 3 de março de 2015

CAPÍTULO 10 - ACONTECEU NUMA NOITE GELADA DE ABRIL...

Vendo o grande temporal se aproximando e temendo ficar preso naquele lugar, numa hora daquelas, Scapelly resolveu sair dali. Justamente naquele momento, ouviu o som de uma moto.
“Será que é ele? Não sei porque fui aceitar essa missão.” Mas Scapelly era um SETE.
O motoqueiro pára a moto, desce e se aproxima da ponte, onde durante alguns minutos parece procurar algo. Então, encontra a caixa, abre-a e apanha um pequeno embrulho. Abre-o e constata ser o que procurava. Próximo dali havia um poste com uma luz nem muito forte e nem muito fraca. Scapelly podia ver o homem muito bem, mas era impossível reconhecê-lo. Principalmente, porque ele não tirava o capacete. Mas a missão do jovem SETE era mais audaciosa do que alguém poderia imaginar. Ele teria que se aproximar da moto e lançar próximo a ela um pó de uma mistura especial, ótima para deixar marcas, no asfalto, nas pedras e até na areia.
Como o lugar onde estava a caixa com o objeto ficava a uma distância de uns vinte metros da pista, Scapelly teria um tempo bem precioso para fazer o que tinha que fazer.
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- Ela está aqui! – Exclamou Sabrina, em voz baixa, no ouvido de Magry – Vamos sair daqui.
- Como?
Sabrina puxou Magry para a cozinha, enquanto Sophie abria a porta.
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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

CAPÍTULO 9 - A NOITE DAS ALMAS PERDIDAS

Vestida numas roupas negras estava Sophie, segurando na mão direita algo como um bisturi. Suas vestes e o bisturi estavam manchados de sangue.
- Ela... ela está... ela está ... morta? – Morganne fez toda a força possível para pronunciar algumas palavras.
- Está – respondeu Sophie, sem pestanejar – ela perdeu muito sangue e era fraca, muito fraca.
- Não acredito que isto esteja acontecendo.
- Mas está.
- Por quê? Por quê? Por quê? – Ele colocou as duas mãos na cabeça, desesperado.
De repente, uma grande ventania derruba tudo e Morganne é lançado longe, mergulhando em seguida numa grande escuridão. Alguns minutos depois, abre os olhos e percebe que está caído ao lado de sua cama. Está em casa, suando frio. É noite. Levanta-se, ainda tremendo. Acabara de ter um horrível pesadelo.

“Meu Deus! Era apenas um pesadelo... um pesadelo... um pesadelo ou uma premonição?” – Ele aproxima-se da geladeira, para tomar um copo d’água. Um grande medo estava invadindo seu coração.

- Deus, o que está acontecendo? Que graves perigos estamos correndo? O Senhor quer nos dizer alguma coisa? Faça-nos entender a verdade.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

CAPÍTULO 8 - UM SOPRO GELADO QUE VEM DAS PROFUNDEZAS

Stanville ia saindo, quando algo lhe inquietou. Sem saber explicar o porque, resolveu entrar no pequeno e antigo cemitério. Durante alguns minutos passeou por entre os túmulos, sentindo sempre aquela sensação estranha.

“Deus, o que queres me dizer?”. Cerca de quinze minutos depois ele parou. Estava diante de um túmulo, cuja lápide dizia:

SOPHIE SORAN
1958 – 1980

Naquele momento sentiu um arrepio tão forte, que todo seu corpo tremeu. “Que é isso?”. Imediatamente lembrou-se de um versículo bíblico do livro de Jó:

“ENTÃO UM ESPÍRITO PASSOU POR DIANTE DE MIM; ARREPIARAM-SE OS CABELOS DO MEU CORPO.” (Jó 4.15).

Sobre a lápide havia também uma foto um pouco antiga, mais ainda nítida. Mostrava uma bela moça, aparentando ter entre 18 e 20 anos. Conforme a data na lápide, ela tinha morrido com a idade de 22 anos. Stanville ficou ainda mais intrigado. “Por que será que Morganne quer informações sobre uma morta? Será alguma investigação do Arquivo 7? E por que estou todo arrepiado? Acho melhor sair daqui.”

sábado, 21 de fevereiro de 2015

CAPÍTULO 7 - CALAFRIOS!

Como a classe permaneceu em silêncio – até Vandervil estava perturbado com aquela história  - Sophie continuou:
- Escutem essa outra história. Em uma manhã de domingo, o reverendo Charles Morgan...
Ela freou suas palavras ao notar a palidez repentina de Morganne. Tentou não se perturbar, e continuou:
- Como eu estava dizendo, o reverendo Charles Morgan, que era ministro da Igreja Metodista Rosedale, em Winnipeg, Manitoba, Canadá, chegou cedo para as preparações dos serviços religiosos daquela noite. Antes de entrar em seu gabinete, ele separou os hinos que seriam entoados e dedicou-se a outros preparativos. Feito isso, retirou-se para o gabinete e decidiu tirar uma soneca até a hora dos serviços religiosos. Assim que caiu no sono, começou a ter um sonho vívido, que misturava escuridão com o som de enormes ondas. Acima daquele ruído contínuo, um coro entoava um velho hino que o reverendo Morgan não ouvia fazia anos.
“Meu Deus! Eu também ouvi esse hino em meus sonhos” – Disse Morganne, para si mesmo – “O que está acontecendo?” Os olhos de Sophie brilhavam e ela continuou:

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

CAPÍTULO 6 - SUSPEITEI DESDE O PRINCIPIO...

Os SETES estavam na Biblioteca, atentos às palavras de Sabrina, que estava prestes a revelar quem era o misterioso Escorpião.
- E com todas as oito palavras chave em nossas mãos, tínhamos agora a chance de decifrar toda a charada – disse Sabrina. Ela anotou no quadro todas as oito palavras encontradas.
OURO – MAÇÃ – ESCORPIÃO – ÁGUIA – NAVIO – NEVE - GALO - REI
- Aparentemente essas palavras não querem dizer nada, não possuem nenhuma ligação entre si. Mas ficamos imaginando o que o Escorpião quis dizer ao enviar a primeira mensagem, dizendo que era a 8.ª palavra. Então, tivemos a inspiração de que, talvez cada palavra indicasse uma letra, para assim formar um nome. Então, destacamos a primeira letra das 8 palavras e descobrimos a verdade. Quem diria, hein? – Observando a curiosidade expressa no olhar de cada um dos rapazes, Sabrina sorriu e concluiu: - Tudo leva a uma só direção. Senhoras e senhores, o Escorpião é...
         Ela suspendeu a frase, e se divertiu com a extrema ansiedade expressa nos rostos dos rapazes do Arquivo 7.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

CAPÍTULO 5 - CORAÇÕES EM CHAMAS

A tristeza era grande. O incêndio não chegou a destruir a casa, mas queimou muitas coisas e, infelizmente, havia uma vítima: O professor Pike. Uma parte do seu corpo (inclusive seu rosto) estava queimada.
         Alguns dos SETES estavam no local da tragédia, inclusive Morganne. Ele tentava esconder dos outros que não estava normal. Mas sabia que isso era quase impossível, pois aqueles jovens espertos eram especialistas em descobrir a verdade dos fatos.
- Mas como é que aconteceu isso? – Diego, assim como os demais, estava chocado.
- Uma coisa está clara: o incêndio foi criminoso – disse Sabrina, aproximando-se.
- Que teoria é essa? – Morganne virou-se e olhou para ela.
- Eu e Scapelly descobrimos marcas de álcool em vários pontos estratégicos da casa.
- Mas não comentaram com ninguém estranho, certo? – Morganne falou bem baixinho, dando a entender que aquela informação era perigosa.
- Não comentamos com ninguém – assegurou Sabrina, logo acrescentando – mas será que não devemos informar à policia?
- Talvez seja melhor deixar que descubram sozinho. Isso não está me cheirando bem – disse Diego.
- Não é possível que o professor Pike esteja morto! – Exclamou Giovanna – como é que uma tragédia dessa foi acontecer? Por que ele não estava no aniversário de Sophie?
         Ao ouvir o nome Sophie, Morganne se agitou interiormente. Como era possível que ele tivesse se metido em tamanha enrascada?

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

CAPÍTULO 4 - QUER ME CONTAR TEUS SEGREDOS?

Morganne resolveu ir à casa de Sophie, não no sábado, mas na sexta-feira. Ela morava com uma amiga, outra professora, Cibele. Esta já se encontrava em Igarapé Grande há três anos, e lecionava Literatura e Língua Estrangeira (Inglês).
- Oi, seja bem vindo. Fique à vontade.
Morganne sentou-se, olhando para todos os lados (aquela velha mania de sondar o ambiente, examinar tudo minuciosamente, como se fosse um detetive na cena de algum crime). Sophie foi até à cozinha pegar um suco. Morganne levantou-se e se aproximou da pequena biblioteca da professorinha. Os SETES acreditavam que uma biblioteca particular era um lugar adequado para se sondar a alma de uma pessoa.
- Na minha casa em São Luis tenho muito mais livros – Disse Sophie, interrompendo os pensamentos de Morganne.
- Os livros são misteriosos – respondeu ele, recebendo o suco e voltando para o sofá – a maneira de usá-los pode determinar nosso futuro, nosso destino. Eles abrem nossa mente, nossa alma, mas podem tanto iluminar nossas vidas, como mergulhá-las na escuridão.
- Sempre gostei de estudar a alma humana, por isso me formei em Psicologia.
- O que você pode dizer ao meu respeito?
- Há pessoas cujo coração é mais difícil de se penetrar do que os outros.
- Sou uma dessas?
- Qual o seu maior segredo, Morganne? – Ela fez essa pergunta de forma tão direta, que provocou um certo impacto. Mas o que fez Morganne tremer nas bases, é que Sophie inclinou-se para a frente ao fazer a pergunta, como se quisesse intimidá-lo, ou dominá-lo.
- Todos temos segredos. Talvez seja uma fórmula de sobrevivência – respondeu, vacilante.
- Mas os segredos se tornam mais fascinantes quando compartilhamos com uma pessoa – apenas uma.
- O que você consegue lê em mim?
- Não sei. Seu coração parece impenetrável.
“O que essa moça pretende?”

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

CAPÍTULO 3 - VIVENDO E APRENDENDO

- O estilo desafiante desse Escorpião parece-se com Sanderville – disse Morganne – mas seus intricados códigos parece coisa de alguém que conhece bastante nosso estilo.
- Vandevil costuma ler as apostilas do Arquivo 7? – Perguntou Melissa.
- Eu já ofereci algumas pra ele, mas não sei o que ele fez delas – respondeu Morganne.
- Mas você já ofereceu a ele algumas apostilas sobre códigos secretos? – Perguntou Scapelly.
- Não, claro que não. Esse tipo de apostila é do conhecimento exclusivo dos SETES.
- Mas ele pode ter aprendido isso nos livros que qualquer um pode comprar por ai – sugeriu Diego.
- Espera aí – atalhou Brigitte – Vocês estão falando como se fosse certo que o Escorpião seja Vandevil.
- Ela tem razão – concordou Lonners – Não há um só indicio de que Vandevil tenha qualquer ligação com nosso desafiador oculto.
- O que você acha, Sabrina? Está muito quieta hoje.
Ela olhou para Scapelly e respondeu:
- Lembram-se de que fui à cidade de Pedreiras ontem? – Ela contou todos os detalhes envolvendo o encontro com Sanderville, o misterioso adesivo e o telefonema misterioso, concluindo – a ligação dele durou apenas alguns segundos e antes que eu dissesse qualquer coisa, desligou.
- Isso é bem interessante – disse Morganne – embora não pareça tão inteligente. Se Sanderville aproximou-se de você várias vezes, teve muita chance para pregar o adesivo na bolsa, mas isso seria deixar uma pista muito clara de que ele está envolvido.
- Concordo com Morganne – disse Lonners – e digo mais: na minha opinião, Sanderville não está interessado em nos desafiar com códigos e enigmas. Ele está interessado é em Sabrina.
Todos sorriram, e Sabrina apressou-se em se defender:

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

CAPÍTULO 2 - NADA DE ESTRANHO ACONTECEU HOJE...

- Pois bem – disse Morganne, dando um passo a frente – o jogo começou!
Aquela expressão era uma espécie de senha. Um a um, vários dos SETES ali presentes, deram um passo à frente, respondendo ao desafio de Sanderville.
- EM QUE LUGAR DO MUNDO AMANHÃ VEM ANTES DE HOJE, E HOJE VEM ANTES DE ONTEM? – Perguntou Magry – Ora, meu amigo, só pode ser no dicionário.
- Muito bem, Magry! – exclamou Sabrina, também dando um passo à frente e dizendo: - QUAL É O TRABALHADOR QUE PENSA PRIMEIRO NO INDIVÍDUO E SÓ DEPOIS NA SOCIEDADE; COLOCA O HOMEM SEMPRE ANTES DA MULHER; PÕE A GANÂNCIA À FRENTE DA SOLIDARIEDADE; FAZ QUESTÃO DE DIVULGAR CRIME, LIBERTINAGEM, PRECONCEITO, RACISMO E TORTURA; E, AINDA ASSIM, É RESPEITADO NO MERCADO DE TRABALHO? A resposta desse enigma tem a ver com o anterior. A resposta é: O DICIONARISTA, ou seja, a pessoa que escreve um dicionário, pois no dicionário encontramos as palavras CRIME, LIBERTINAGEM, etc. Nele também a palavra HOMEM vem antes de MULHER, INDIVIDUO antes de SOCIEDADE, etc. Um certo político disse certa vez, com razão: O único lugar onde DINHEIRO vem  sempre antes do TRABALHO é no dicionário.
Várias vozes exclamaram: Muito Bem! Sanderville sorriu, mas era um sorriso de insatisfação.
- O QUE É QUE O HOMEM AMA MAIS QUE A VIDA E TEME MAIS QUE A MORTE? – Perguntou Diego - É MAIS PODEROSO QUE DEUS E MAIS PERVERSO QUE O DIABO; OS POBRES TÊM, E OS RICOS PRECISAM; O GASTADOR ECONOMIZA, E O AVARENTO PARTILHA. ALIMENTA OS MORTOS, MAS SE OS VIVOS COMEREM, MORRERÃO LENTAMENTE? A resposta é simples: NADA! Isso mesmo: NADA!
- Excelente! – Disse Morganne.
- DOIS TIMES DE FUTEBOL DISPUTARAM UMA PARTIDA – disse Vanessa - UM TIME GANHOU DO OUTRO POR 3 A 0, MAS OS GOLS NÃO FORAM MARCADOS POR NENHUM JOGADOR. COMO ISSO FOI POSSÍVEL? E os gols não foram marcados por juizes, bandeirinhas ou goleiros, como ouvi algumas pessoas dizerem. A resposta correta é: ERA UMA PARTIDA DE FUTEBOL FEMININO. QUEM MARCOU OS GOLS FORAM JOGADORAS E NÃO JOGADORES!
A resposta de Vanessa provocou algumas risadas.
- Alguém mais quer responder? – Perguntou Morganne.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

CAPÍTULO 1 - O DIA DO ESCORPIÃO


Cidade do Cairo, Egito, 1977.
Dentro de uma enorme sala, de forma oval, ao redor de uma comprida mesa, estavam 18 pessoas, portando capuzes e vestes vermelhas. No centro das vestes, e também sobre a mesa, havia um círculo branco, com o desenho de um escorpião dourado. Em cada capuz havia um círculo branco com um número em vermelho. Sentado numa cadeira diferente das outras, um dos encapuzados (o de número 1) que parecia ser o chefe naquela reunião, levantou-se e disse:
- Meus irmãos, quero dar as boas vindas a todos. Antes de discutirmos o assunto de hoje vamos  ouvir os relatórios. Que se apresente o irmão Número 2.
O encapuzado chamado de Número 2, levantou-se e disse inicialmente:
- O infiel Douglas Malik foi enviado para o reino de Anúbis.

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Anúbis, na mitologia egípcia, deus dos mortos. Considerado o inventor do embalsamento, guardião dos túmulos e juiz dos mortos. Os egípcios acreditavam que no juízo das almas, ele avaliava o coração dos mortos com a pena da verdade. Na arte, era representado com cabeça de chacal. Às vezes, Anúbis era identificado como Hermes, da mitologia grega.
  
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Durante algum tempo, o Número 2 relata, cuidadosamente o desenrolar da missão sob sua responsabilidade. No final, o “Número 1” faz um agradecimento e um elogio. Logo em seguida, vários outros encapuzados fazem seus relatos. Cerca de meia hora depois, o Número 1 dá por encerrada a apresentação dos relatórios e apresenta uma nova pauta na reunião.
- Irmãos, hoje o irmão Número 7 receberá sua primeira missão. Como todos sabem, o ocupante do capuz número 7 morreu de forma trágica recentemente e de acordo com nossa Lei o herdeiro mais próximo deve ocupar o lugar do falecido. Ele já cumpriu e passou em todos os rituais de iniciação no mês passado, e hoje receberá sua primeira missão – O Número 1 aponta para o Número 7 e ordena – irmão, pode abrir o envelope.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

UM AMOR SOMBRIO EM IGARAPEH GRANDE – A 1ª aventura dos “SETES”

     Uma história de amor e mistérios, quando, pela primeira vez os "SETES" descobriram que "existem mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia" no dizer de Shakespeare. Uma jornada bizarra ao mundo espiritual onde histórias de amor se confundem com pactos demoníacos e a busca pela juventude eterna.
         Desta vez o pano de fundo envolve menos profecia bíblica, dando-se destaque para os enigmas e códigos secretos que fizeram a fama do lendário Grupo7 em minha cidade natal. Mas existe um ingrediente não explorado nos romances anteriores: O TERROR. Ou como os especialistas costumam dizer: O REALISMO FANTÁSTICO. Em outras palavras: UM ROMANCE DE AMOR E TERROR OCORRIDO EM IGARAPÉ GRANDE.

       Essa história será publicada em capítulos – a cada 3 dias – mantendo o mesmo texto originalmente escrito. Ou seja, com exceção do título, não fiz nenhuma outra alteração e com isso eventuais erros cronológicos ou gramaticais permanecem como no original, escrito entre dezembro de 2004 e junho de 2005.

       E aí? Pronto para mergulhar em um mundo de mistérios e coisas estranhas?
Moacir R. S. Junior – morganne777@hotmail.com

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

ENIGMA DA GINGANA CULTURAL IGARAPEGRANDENSE - VERSÃO 2015

“CAÇADA À LISTA SECRETA – OS 6 PERIGOSOS ELEMENTOS IGARAPEGRANDENSES”

Diego Draconne chegou em Igarapé Grande há alguns meses e, durante boa parte do dia, anda de porta em porta, vendendo (ou tentando vender) livros, enciclopédias, manuais de estudantes, essas coisas.

Mas, na verdade, ele possui outra atividade, uma atividade secreta. Mesmo sendo brasileiro nato, faz alguns anos que presta serviço ao Mossad, o lendário serviço secreto israelense, considerado por muitos o mais eficiente do mundo.

O Mossad descobriu uma perigosa conexão entre os serviços secretos árabes e um grupo residente no Brasil, responsável pela eliminação de alguns agentes israelenses na América do Sul.

Tentando descobrir essa pequena, mas eficiente organização anti-israelense radicada em território brasileiro, o Mossad resolveu colocar um dos seus melhores homens: Diego Draconne.

Após uma incessante investigação, durante 7 anos, Diego descobriu uma associação secreta conhecida por Grupo BERG, formada por apenas 6 pessoas. Um grupo tão pequeno, mas poderoso, responsável por diversas baixas israelenses. A principal função do Grupo Berg é descobrir a identidade dos agentes do Mossad infiltrados no Brasil e eliminá-los, da forma mais sutil possível, evitando ao máximo atrair a atenção da Policia Federal.

Esses 6 personagens misteriosos, apesar de agirem em todo o território nacional (e manterem contato com espiões estrangeiros, especialmente dos países do Oriente Médio), estão escondidos no interior maranhense, disfarçados de respeitáveis membros da sociedade igarapegrandense, estando sempre presentes nos grandes eventos sociais dessa cidade.

A missão de Diego é descobrir quem são esses 6 perigosos integrantes do Grupo Berg e eliminá-los um a um, fazendo o possível também para não atrair a atenção das autoridades brasileiras, pois tanto Diego quanto o Berg estão agindo clandestinamente no Brasil.

Agora, Diego está na reta final de sua missão, pois seu informante igarapegrandense forneceu as últimas provas que identificam, com plena certeza, esses 6 espiões.

Aliás, Diego tem um encontro secreto com esse informante ainda nesta noite.