domingo, 15 de março de 2015

CAPÍTULO 14 - ADEUS, QUERIDOS AMIGOS!

Naquele momento, Morganne olhou para Yasmin e perguntou:

- E você? Onde se encaixa nessa história toda? Quem é você afinal? O que a trouxe até Igarapé Grande? – Ele parou um pouco, pegou na mão dela e olhou em seus olhos – me desculpe. Desculpe meu jeito brutal de interrogador, mas é que os acontecimentos recentes ainda estão perturbando minha alma. Já ouvimos a história do professor, mas acho que é a sua que nos trará a verdade sobre Sophie.

- É verdade – Yasmin olhou para o chão durante alguns segundos. Então levantou a cabeça e começou sua narrativa – Pra começar, meu verdadeiro nome é Mary-Sandra. Eu sou ... eu sou ... – Ela esforçou-se para concluir – eu sou ... eu sou a filha de Sophie – Yasmin chora, enquanto fala – eu sou filha da mulher que vocês conheceram como professora Sophie.

quinta-feira, 12 de março de 2015

CAPÍTULO 13 - TANTAS PERGUNTAS PARA SEREM RESPONDIDAS...

Os dois amigos chegaram à casa da Diretora do Colégio do Ensino Médio e Morganne foi recebido com muito entusiasmo pelos SETES. Além dos jovens espertos havia outras pessoas lá. Stefânia Seller, Cibele, a amiga de Sophie, e a misteriosa Yasmin, que estava sentada, ainda mostrando sinais de que estivera internada recentemente. Pelo visto sua recuperação foi bem rápida. E havia ainda uma outra pessoa, um homem, vestido numa jaqueta negra, que estava de costas.
Alguns minutos depois, quando Morganne avançou para o meio da sala, o homem de jaqueta negra virou-se e encarou o jovem SETE.
- Seja bem vindo, meu rapaz – disse ele, sorrindo.
Naquele momento, Morganne teve uma das maiores surpresas de sua vida.

segunda-feira, 9 de março de 2015

CAPÍTULO 12 - NADA MAIS SERÁ COMO ANTES

Apesar de conhecer o fim trágico de Elizabeth, Nefertiti acreditou na mesma tese sanguinária. Cada vez mais possuída por demônios, ela viajou até à Romênia, e procurou o túmulo de Elizabeth. Algum tempo depois, comprou uma mansão de aspecto medieval na Romênia e fez lá sua morada solitária. Aprofundou-se no conhecimento da magia negra e de toda espécie de ritual satânico ligado ao rejuvenescimento. Ela estava louca, e possuída por demônios sedentos de sangue.
Após algum tempo, começou a atrair moças virgens para a armadilha mortal. Usando o sangue das virgens e todo o conhecimento da magia negra, conseguiu seu intento: estava jovem, muito jovem. E, naquela obsessão louca e sanguinária, Nefertiti passou a deixar um rastro de sangue por onde andava. Aproveitando-se de sua fraqueza, os mesmos demônios que dominavam o pai dela, passaram a comandar sua vida. Se ela um dia esteve afastada de Deus, agora, neste momento, estava à milhões de quilômetros dEle. Será que haveria esperança para sua alma?
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sexta-feira, 6 de março de 2015

CAPÍTULO 11 - A CONDESSA SANGUINÁRIA

A noite estava fria, calma, sem ondas no mar, nem vento. Somente a luz das estrelas e do Titanic iluminavam a escuridão. As 23:40h um dos vigias do mastro, Frederick Fleet, avistou uma sombra mais escura que o mar a frente. A imensa sombra cresceu rapidamente e revelou-se em um imenso Iceberg vindo em direção ao navio.

Imediatamente o pânico deu lugar aos reflexos e o vigia tocou o sino de alerta do mastro três vezes e ergueu o comunicador para falar com a ponte de comando. Preciosos segundos se perderam até que o comunicador foi atendido e o vigia gritou "Iceberg logo a frente". O primeiro oficial que ouvira e vira a imensa massa de gelo vindo em direção ao navio, adentrou a sala de comando e gritou "tudo a estibordo" e imediatamente acionou os telégrafos de comunicação com a sala de máquinas solicitando "toda a velocidade para trás". Enquanto o timoneiro ainda virava o leme do navio a estibordo a sala de máquinas respondeu a solicitação de todo o vapor para trás. Na ponte de comando e no mastro de proa os tripulantes só observavam, inertes, o imenso Iceberg vindo de encontro ao navio.

terça-feira, 3 de março de 2015

CAPÍTULO 10 - ACONTECEU NUMA NOITE GELADA DE ABRIL...

Vendo o grande temporal se aproximando e temendo ficar preso naquele lugar, numa hora daquelas, Scapelly resolveu sair dali. Justamente naquele momento, ouviu o som de uma moto.
“Será que é ele? Não sei porque fui aceitar essa missão.” Mas Scapelly era um SETE.
O motoqueiro pára a moto, desce e se aproxima da ponte, onde durante alguns minutos parece procurar algo. Então, encontra a caixa, abre-a e apanha um pequeno embrulho. Abre-o e constata ser o que procurava. Próximo dali havia um poste com uma luz nem muito forte e nem muito fraca. Scapelly podia ver o homem muito bem, mas era impossível reconhecê-lo. Principalmente, porque ele não tirava o capacete. Mas a missão do jovem SETE era mais audaciosa do que alguém poderia imaginar. Ele teria que se aproximar da moto e lançar próximo a ela um pó de uma mistura especial, ótima para deixar marcas, no asfalto, nas pedras e até na areia.
Como o lugar onde estava a caixa com o objeto ficava a uma distância de uns vinte metros da pista, Scapelly teria um tempo bem precioso para fazer o que tinha que fazer.
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- Ela está aqui! – Exclamou Sabrina, em voz baixa, no ouvido de Magry – Vamos sair daqui.
- Como?
Sabrina puxou Magry para a cozinha, enquanto Sophie abria a porta.
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