UNIVERSIDADE GALILEU, PORTO
ALEGRE, BRASIL, 2008.
Naquele
dia o delegado Romannely estava acompanhado de uma elegante mulher. Os dois não
estavam simplesmente passeando pelo campus, mas interrogando algumas pessoas.
Minha extrema curiosidade me levou a desejar ser interrogada também. Por isso
permaneci onde estava, prevendo que os dois investigadores haveriam de passar
por ali também.
- Com licença, podemos
conversar alguns minutos?
- Claro, delegado.
- Esta é Sabrina Torres,
estudante de Direito da Universidade Tales. Está preparando sua monografia e
nos pediu permissão para acompanhar, pelo menos por alto, as investigações
sobre o que está acontecendo por aqui. Sua monografia fala justamente sobre
crimes ocorridos nas Universidades.
- Oi!
- Oi! – Apertei a mão
estendida, ainda mais curiosa com tudo aquilo. Adoraria conversar com aquela
jovem. Não sei por que, mas talvez confiasse mais nela do que no delegado.
Durante
uns quinze minutos conversamos sobre os recentes acontecimentos e disse o que
todo mundo já sabia – não era nem doida de falar sobre minhas suspeitas e
suposições.
Última
semana de Maio de 2008, uma quinta-feira.
Que
semana agitada, meu Deus. O professor Miranda e outros ligados ao Clube dos
Racionalistas estão se aproveitando dos atentados contra a professora Zilandra
para jogar a opinião pública contra os cristãos.
Até
uma equipe de reportagem de televisão andou por aqui no inicio da semana,
entrevistando professores e estudantes. As perguntas eram tendenciosamente
anticristãs:
- Você acha que o mundo
seria melhor sem religião?
- Se o Cristianismo nunca
tivesse sido criado, a Inquisição e as Cruzadas teriam existido?
- Por que o Cristianismo é
tão intolerante?
É
claro que era bastante evidente que os Racionalistas estavam patrocinando
aquelas reportagens. Fiquei chocada ao ver, na televisão, certos programas de
auditório de Porto Alegre abordando os atentados na Universidade. Sem falar de
uma safra de documentários falando contra a fé cristã. Não era possível que
aquele individuo, que covardemente se escondia por trás da máscara do
Justiceiro do Senhor, estivesse fazendo um estrago tão grande.
Como
já disse antes, até aquele momento, em 2008, eu era agnóstica. Mas sempre
desejei encontrar alguém que me apresentasse evidências sobre a veracidade da
fé cristã. Já tinha ouvido muitos sermões sobre fé e milagres, ou palestras
sobre argumentos clássicos para a existência de Deus, mas sempre achei que
faltava alguma coisa. Queria algo novo, algo irrefutável, algo que nos fizesse
pensar. Mas eu estava cercada de cristãos que eram ou ignorantes das verdades
de suas próprias Sagradas Escrituras ou tão covardes e egoístas a ponto de não
estarem dispostos a compartilharem as pérolas de suas crenças. Naquele momento
eu jamais imaginaria que, dentro de algumas semanas, minhas descrenças seriam
lançadas por terra.
Apesar
de não ser cristã (na época dos acontecimentos), a pressão contra eles por
parte dos Racionalistas estava me irritando.
Imagine
só que nesta semana tivemos um palestrante de fora, convidado especialmente
para falar sobre “POR QUE OS CIDADÃOS DO SÉCULO XXI NÃO PRECISAM DE DEUS”.
Não
era a primeira vez que tais palestras eram ministradas na Universidade Galileu,
mas trazer alguém com esse tipo de discurso justamente nesse período de tensão
era uma irresponsabilidade sem tamanho. Claro, os intocáveis Racionalistas
estavam por trás de tudo.
E
o que aconteceu hoje, colocou mais lenha e mais gasolina na fogueira.
Era
meio dia. Quatro dos Racionalistas (Miranda, Florêncio, Yamara e Rochelle)
estavam almoçando numa mesa, ao ar livre, próximo ao jardim da Universidade,
quando uma garrafa pet desceu do céu, num pequeno pára-quedas e caiu perto
deles. Trazia uma mensagem. Quando Miranda arrancou a mensagem para ler, houve
uma pequena explosão, mas ninguém se feriu. A mensagem dizia somente:
“Arrependam-se
enquanto é tempo, miseráveis pecadores. A ira do Senhor será derramada sobre
vocês em breve. O Justiceiro do Senhor.”
Miranda
estava furioso. Ele subiu numa mesa próxima e começou a se agitar e gritar:
- Estão vendo? Estão vendo,
cristãos desgraçados? Não suportam conviver conosco? Querem incendiar o mundo?
Bando de assassinos! Vamos extirpar vocês da face da terra! O mundo ainda irá
se livrar de vocês.
*******
Roma, julho de 2001.
- Ziva! Ziva! Me esqueci de
te avisar ontem. Tenho um programa especial para hoje à noite. Você vem comigo?
– Jenna estava muito alegre naquela manhã. Enquanto Ziva tomava banho, ela dava
uma olhada na Internet.
- Do que se trata? – Gritou
Ziva no banheiro.
- Uma palestra numa
Universidade daqui.
- Deve ser um tema
interessante pra você querer ir.
- Ah, a palestra deve ser
interessante mesmo, mas quero ir principalmente por causa do palestrante.
- Ah, é? Tá de olho no
palestrante, sua tarada?
- Que nada. O palestrante é
o meu pai.
- Seu pai?!
*******
Eliakim
resolveu dar uma passada na Universidade onde aconteceria a palestra do Dr.
Makanera. A palestra seria somente à noite, mas ele queria dar uma olhada lá
antes. Quem sabe não teria uma oportunidade de conversar pessoalmente com o doutor?
Ao
passar por uma banca de jornais e revistas, Eliakim comprou um jornal e logo
chamou um táxi. Abriu o jornal ao acaso. Imagine só! Exatamente na página 7.
Coincidência? Até que poderia ser, mas a manchete principal da página 7 dizia:
“SETE MIL TRABALHADORES CRUZAM OS BRAÇOS”. Ao ler a manchete menor, Eliakim
soltou um palavrão e jogou o jornal fora. O texto dizia:
“Em
7 anos, só houve 7,7% de reajuste salarial”.
“Às
vezes acho que estou enlouquecendo.” Ele lembrou da primeira vez em que foi
atacado por uma “toneladas” de setes. Tinha 14 anos. Naquele dia estressante,
tinha acabado de sair da escola e atravessava uma pequena praça quando foi
abordado por um jovem cristão que distribuía panfletos na praça. O jovem,
educadamente, entregou-lhe o panfleto e disse:
- Você sabia que Jesus te
ama? Deseja saber o que Deus pensa a seu respeito?
- Deus não existe, e mesmo
que existisse eu não estaria interessado no que ele pensa ou deixa de pensar
sobre mim – e num ato de má educação amassou o panfleto e lançou-o no chão.
O jovem saiu desconfiado e Eliakim sorriu, sentindo
certa satisfação.
Quando resolveu continuar o trajeto, um homem se
aproximou. Um senhor que talvez tivesse uns 60 anos. Pediu licença e disse com
voz rouca e baixa:
-
Deus existe e fala de muitas maneiras, meu jovem. Ele é um Deus misterioso e
cheio de surpresas. Quem sabe ainda hoje ele não fala com você?
Eliakim ficou tão surpreso com a chegada repentina
daquele ancião que não conseguiu dizer nada, e, paralisado, ficou olhando para
o homem que se afastou rapidamente.
Ele ficou preocupado. O que significaria as
palavras daquele velho? Eliakim costumava passar numa banca de jornais ali
perto e ao comprar o jornal do dia, sentou-se num dos bancos da praça. Gostava
de estar bem informado. Após dar uma rápida olhada nas manchetes, procurou sua
página favorita. Era uma coluna escrita periodicamente por um professor de
História aposentado. Naquele dia o principal artigo da coluna do professor
tinha uma matéria incomum, intitulada: SETE, O NÚMERO DO MISTÉRIO.
Eliakim gostava de ler as colunas do professor
Stone. O cara era ateu e o jovem estudante apreciava suas idéias. Os textos do
professor geralmente eram voltados a temas filosóficos e históricos com
temática religiosa. Ou melhor, anti-religiosa. O professor adorava criticar os
credos religiosos, especialmente o cristianismo. E Eliakim sempre se municiava
com esses artigos a fim de ridicularizar a fé dos colegas cristãos.
Mas o texto daquele dia era muito esquisito. SETE,
O NÚMERO DO MISTÉRIO? Eliakim não conseguia acreditar que o professor Stone, um
homem inteligente e equilibrado, tivesse escrito um artigo com um título tão
sensacionalista, e um tema que deveria ficar restrito às revistas esotéricas,
que eram publicações idiotas escritas para pessoas idiotas, na opinião do jovem
estudante.
Mas talvez o astuto professor Stone tivesse
preparado mais um texto para detonar os cristãos. E Eliakim resolveu ler o
texto.
“O número 7 na Bíblia é o número divino; no
judaísmo é o da mensagem; para os budistas é o místico; para os teosofistas é o
da sorte; para os muçulmanos é o do céu; para os gregos é o da sabedoria; para
a numerologia é o do mistério; para a maçonaria é o absoluto; para a umbanda é
o da magia branca; e para a quimbanda é o da magia negra.”
·
7 são os dias da semana;
·
7 são as cores do arco-íris;
·
7 são os algarismos romanos;
·
7 são as colinas de Roma;
·
7 são as cidades sagradas da India;
·
7 as torres de Constantinopla;
·
7 eram as Artes na Antiguidade;
·
7 eram as Belas-Artes;
·
7 eram as Maravilhas do mundo antigo;
·
7 eram os sábios da Grécia;
·
7 as notas musicais;
·
7 os anões da Branca de Neve;
·
7 os edifícios sagrados da antiga Babilônia;
·
7 foram os reis da antiga Roma;
·
7 rainhas na História foram chamadas de CLEÓPATRA;
·
7 eram os deuses da antiga mitologia chinesa;
·
7 é a nota mínima para aprovação;
·
O canário nasce aos 14 dias (2 x 7); a galinha aos
21 dias (3 x 7); os patos e gansos aos 28 dias (4 x 7); o ganso silvestre aos
35 dias (5 x 7); e os papagaios e avestruzes aos 42 dias (6 x 7).
·
No ciclo genital da mulher, a ovulação ocorre no
14.º dia (2 x 7); a implantação do óvulo na cavidade interna é no 21.º dia (3 x
7); o ciclo menstrual é de 28 dias (4 x 7), e a gravidez se completa em 280
dias (40 x 7).
"Ora, bolas. Se formos pensar em outro
número poderemos encontrar muitas outras coleções interessantes - pensou Eliakim,
com cara de desprezo - o número 5, por exemplo: 5 são os dedos das mãos e dos
pés do ser humano, 5 são as vogais, 5 são... - ele não conseguiu lembrar de
mais exemplos e ficou ainda mais aborrecido - qualquer número pode ser
importante e misterioso, basta a gente querer." Mesmo chateado, ele
continuou a leitura do artigo até o fim.
·
Na religião Islâmica, são 7 os céus e são 7 as
portas do inferno;
·
O peregrino do islã deve dar 7 voltas em torno da
Caaba Sagrada (uma pedra misteriosa); e, em certo ritual, lança para trás de si
7 pedras, para afugentar o demônio.
·
De acordo com a religião Budista, Buda passou 49
dias (7 x 7), em meditação debaixo da árvore Bô; há as 7 jóias de Chakravarti;
há 7 meios para o homem se tornar puro: domínio de si mesmo, investigar a
verdade, energia, alegria, serenidade, concentração e magnanimidade.
·
Na religião Egípcia, são 7 os sábios nascidos do
olho direito de Amon Rá, o deus-sol.
·
No antigo Egito, a múmia de um Faraó era colocada
de frente para o Oriente, para “ver” o sol nascer 7 vezes.
·
Os egípcios guardavam no leito do filho
recém-nascido 7 pedras de cores diferentes. Para eles, o número 7 era símbolo
de longa vida.
·
Na religião Católica Romana, 7 são as glórias da
Virgem, 7 são os Sacramentos, 7 são os pecados mortais,7 são as virtudes,7 são
as ordens eclesiásticas, há a missa de 7.º dia. Há ainda na tradição católica:
as 7 quedas de Cristo, do jardim à casa de Anás, 7 mistérios da coroa, 7 gozos
de São José, 7 espadas cravadas no peito da Virgem da Amargura, etc.
·
Na Mitologia greco-romana, Vênus possuía um cinto
mágico com as 7 armas da sedução feminina; são 7 os tubos da flauta de Pã; são
7 as cordas da lira de Apolo; são 7 os véus de Íris; o minotauro (monstro
fabuloso) exigia como sacrifício 7 moças e 7 rapazes anualmente.
Para os esotéricos, são 7 os corpos do ser humano:
corpo físico, corpo etéreo, corpo astral ou emocional, corpo mental, corpo
mental abstrato ou angélico, corpo budhico ou intuicional, e corpo átmico ou
espiritual.
“Droga! Pra que tantos setes? Não existem outros
números no mundo?” Irritou-se Eliakim. Mas continuou a leitura.
O número máximo de eclipses que podem ocorrer num
ano é sete. Podem ser cinco do sol e dois da Lua ou quatro do Sol e três da
lua, mas nunca mais que sete eclipses num ano.
O pé, ao pousar na terra, deixa 7 sinais: o do
artelho; o da palma; e os dos 5 dedos.
Um impulso rádio-elétrico ou seja uma onda
ultra-curta de rádio dá 7 voltas ao redor da Terra em um segundo. Num sétimo de
segundo dá uma volta.
No Budismo, segundo as escrituras hindus, “Separado
de nós por grandes distâncias, existe uma morada de beatitude, que se chama
Soukhâvati. É rodeada de 7 cintas de barreiras, de 7 espessuras de vastas
cortinas, de 7 renques de árvores, que se balançam ao vento; ela possui 7
lagos, ao centro dos quais águas cristalinas jorram, cujas propriedades e
qualidades são em número de 7, e todavia não formam senão Uma. Segundo a
Teosofia, o homem é constituído de 7 partes: o corpo físico, o duplo etérico, o
corpo astral ou perispírito, o corpo mental, o corpo causal, a alma espiritual
e o Espírito (centelha divina: Atma).”
No Cristianismo, os apóstolos ordenaram, logo no
começo, 7 diáconos para administrarem os bens da comunidade (Atos 6).
No Apocalipse de São João, profecia sobre o fim do
mundo, encontramos: 7 estrelas, 7 igrejas, 7 trombetas, 7 taças, etc.
Sete são os movimentos exteriores do homem: para
frente, para trás, à direita, à esquerda, para cima, para baixo e sobre si
mesmo.
Na linguagem popular,
·
Atingir o 7.º céu – significa o máximo de
felicidade;
·
Pintar o 7 – fazer travessuras;
·
Fechar a 7 chaves – bem trancado;
·
Homem de 7 instrumentos – pessoa que exerce muitas
atividades diferentes;
·
7 fôlegos – ser resistente ou persistente;
·
7 costados – pessoa de linhagem nobre;
·
7 ameixeira – na Hungria, significa pessoa muito
pobre;
·
Tipo 7 – pessoa fina (no sentido de elegante),
coisa de valor, objeto raro;
·
Barriga de 7 almoços – individuo comilão, também chamado
de barriga de 7 malas;
·
Bicho de 7 cabeças – coisa muito complicada;
·
7 cães e um osso – alusão feita a uma coisa que é
desejada por muita gente;
·
Andar nas suas 7 quinas – significa viver contente,
cheio e alegria;
·
Viajar pelos 7 mares – viajar pelo mundo todo;
·
7 falas doces usa uma pessoa quando engana alguém;
·
O gato tem 7 vidas;
·
Há 7 anos de azar para quem quebrar um espelho;
·
7 virtudes – apelido de cachaça, no Nordeste. Dizem
os viciados que ela aquece, refresca, anima, clareia, sara, alegra e faz esquecer.
Na verdade, isso são 7 tolices.
Quando você era criança deve ter pintado o sete,
brincado do jogo dos sete erros e deve ter ficado com medo do bicho de sete
cabeças.Todo mundo sabe que o gato tem sete vidas e que bebê que nasce de sete
meses é prematuro.
Nas aulas de História aprendemos que no século
XVIII Inglaterra e França se enfrentaram na Guerra dos Sete Anos e que em sete
de setembro comemoramos o dia da Independência do Brasil;
Nas aulas de Geografia, descobrimos que no Piauí
existe um lugar chamado “Sete Cidades de Pedra” e em Minas Gerais, “Sete
Lagoas”;
Nas aulas de Literatura, conhecemos o “Poema de
sete faces”, de Drummond; nas experiências de Física, descobrimos que sete são
as cores refratadas pelo prisma; em Química verificamos a existência de sete
níveis de energia em um átomo.
“Que coisa!” Eliakim passou a mão no queixo e por
um momento tirou os olhos do jornal e refletiu no que acabara de ler.
*******
- Você não vem com a gente,
Eva? – Perguntou Ziva, enquanto preparava-se para sair, juntamente com sua
colega Jenna.
- Não, meninas. Obrigada
pelo convite, mas quero aproveitar para acelerar essa monografia que está
tirando meu sossego.
Eva
Lorena, a professora alemã, companheira de quarto de Ziva, não desgrudava dos
livros nem estando longe da Universidade. Enquanto Ziva e Jenna aproveitavam as
folgas do intercâmbio para conhecerem mais da cidade histórica, e
principalmente a “night” romana, Eva
ficava em casa, trabalhando numa tese universitária.
*******
UNIVERSIDADE GALILEU, PORTO
ALEGRE, BRASIL, 2008.
Cada
vez mais eu tinha certeza: Aquele Justiceiro do Senhor não era nem cristão
falso. Era alguém muito interessado em jogar a opinião pública contra os
cristãos. Agora o alvo não era mais somente a professora Zilandra.
Na
tarde do meio dia, na biblioteca, outro incidente atribuído ao tal justiceiro.
E novamente contra Zilandra. Enquanto estudava, uma estante cheia de pesados
livros caiu sobre ela, que se safou por pouco. Havia muita gente na biblioteca
naquela hora. Mas ninguém viu nada suspeito.
No
noticiário da noite, é claro, as manchetes principais tinham como tema o
Justiceiro do Senhor.
Primeira
semana de Junho de 2008, terça-feira.
Temos
um novo professor de História. Dizem que ele já lecionou aqui há sete anos, mas
passou um tempo fora. Ultimamente está envolvido com algumas organizações
missionárias cristãs. Mas, como tem certos elos de amizades com o vice-reitor,
André Martinelly, aceitou o convite para ocupar a cadeira de História, pelo
menos até o final do ano. Semaris agradeceu, pois era uma mulher de muitas
ocupações.
Achei
interessante que no meio de tanta pressão contra os cristãos, a Universidade
fosse contratar logo um cristão como professor. Mas, apesar de não ser do
conhecimento geral, o vice-reitor era cristão. Apesar de ser um típico “cristão
agente secreto”.
O
nome do novo professor de História era Eliakim Florestany. E o Clube dos
Racionalistas jamais iria esquecê-lo.
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