Vestida
numas roupas negras estava Sophie, segurando na mão direita algo como um
bisturi. Suas vestes e o bisturi estavam manchados de sangue.
- Ela... ela
está... ela está ... morta? – Morganne fez toda a força possível para
pronunciar algumas palavras.
- Está – respondeu
Sophie, sem pestanejar – ela perdeu muito sangue e era fraca, muito fraca.
- Não acredito que
isto esteja acontecendo.
- Mas está.
- Por quê? Por quê?
Por quê? – Ele colocou as duas mãos na cabeça, desesperado.
De repente, uma grande ventania derruba tudo e Morganne
é lançado longe, mergulhando em seguida numa grande escuridão. Alguns minutos
depois, abre os olhos e percebe que está caído ao lado de sua cama. Está em
casa, suando frio. É noite. Levanta-se, ainda tremendo. Acabara de ter um horrível
pesadelo.
“Meu Deus! Era apenas um pesadelo... um pesadelo... um
pesadelo ou uma premonição?” – Ele aproxima-se da geladeira, para tomar um copo
d’água. Um grande medo estava invadindo seu coração.
- Deus, o que está acontecendo? Que graves perigos estamos correndo? O
Senhor quer nos dizer alguma coisa? Faça-nos entender a verdade.